domingo, 12 de julho de 2015

Novo Movimento


Vera Lúcia Dal Sasso:
E as falas continuam
Em abraços desnudos os corpos se comunicam
Se interagem como músicos
Em movimentos fluídicos
Não existe um só regente
Nesse concerto potente
Existe a maestria
De pura sinergia
Existe a canção
De insuperável emoção
Existe o compasso
Desse jogo de amasso
Não há brandura
Traçada nessa partitura
Somente ondas de prazer
A sempre os envolver
Não existe uma nota
Ou uma situação imposta
Existe a invocação
De outra renovação
E sempre terá um monumental sentimento
A cada novo momento...
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Girassol Doce - Fernanda (Muito Doce) Mello.

Fernanda Mello
Girassol Doce


Ao som de Cássia Eller. "Estranho seria se eu não me apaixonasse por você." 

Sim. Aqui está você.



Penso em tantas coisas que escrevê-las é quase impossível.



A gente tem uma estrada e ruas interligadas pela frente, podemos escolher cada uma delas. Assim como desejo, todos os dias, a sua companhia.

Abro Minhas Asas - Joana Tiemann






Joana Tiemann

 Abro minhas asas e sigo viagem
Na bagagem fé e amor
A minha coragem me transporta
A tua espera me conforta

Eu só te peço
Deixe aberta a porta
Eu voltarei sorrindo todos os dias
Quem voa livre, sempre volta.

(JOANA TIEMANN)


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Foto do perfil de Ricardo CasatiFoto do perfil de BARUCK SILVA POETAFoto do perfil de Alma das Rosas Gardner

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Crônica da meia-idade, ou ...


Crônica da crônica vida de um meia-idade



Que todo mundo se canse de falar, prosear e quase poetizar, estar jovem em qualquer idade é muito legal, mas estar jovem quando se é de fato, é bem mais legal.
Infelizmente acontece apenas uma vez, uma curta vez, numa brevidade que vê o tempo a voar.
Estar jovem na meia-idade, ou idade inteira, pode durar quase toda a vida, pelo menos pra alguns, cuja eterna juventude está na alma, e comanda mente e coração.
Crônica dos cômicos detalhes da vida, quando se é jovem numa roda de amigos e a conversa rolando daqui pra lá com respeito as baladas, boas meninas e galera de hoje, de amanhã, do final de semana, do mês e dos próximos dez anos. E quando se é meia-idade num grupo de amigos iguais, mesmo se sentindo jovens, girando e se pegando na conversa sobre dor aqui e dor acolá, doença ali e remédio para cá e dos bons proctologistas, cardiologistas e fisioterapeutas por aí (risos).
Cômica evolução, da gandaia para o escangaia (o popular de escangalha).
Bom, rir da própria vida não deixa de ser uma forma saudável de viver e aproveitar cada segundo, em função desta plena consciência, entendimento e valorização dela. Fora todo o benefício de fazê-lo com humor.
Como dito outra vez, não existe um só dia em que vivemos na nossa vida, que não seja um a menos na soma de todos os dias dela.
Não perca tempo na vida, mas perca mais tempo ainda fazendo ela valer a pena.
Portanto, mesmo com o nosso CG (centro de gravidade) um pouco deslocado, fazendo-nos parecer grávidos, depositamos toda essa rica massa muscular (0,000005%) sobre uma Fat Boy ou similares e saímos pelo mundo, praticando a nossa flatulência (risos) e curtindo tudo, por todos os cantos e estradas destas terras curvilíneas.
Lembro bem, do início da vida corporativa na empresa, quando nela existiam vários “sinhorzinhos”, de uma sabedoria incrível, que a gente chamava de “Seu” Armando, “Seu” Tupinambá e outros “Seu”. Agora nos pegamos pelos corredores e reuniões com os mais jovens se utilizando, pra nos cumprimentar ou se pronunciarem, este popular pronome de tratamento “Seu”.
E que tratamento, somos pra eles hoje o que aqueles “sinhorzinhos” eram pra nós anos atrás. Poxa!!!
Sem problema, mas existe algo diferente no ar, pois nem os ditos meia-idade são mais os mesmos.
Parece papo de coroa querendo ser jovem, mas não é, pois naturalmente a nossa vida continua em pleno e constante movimento, principalmente quando se é motociclista ou triciclista. Não tem parada.
Algumas evidências deste fato estão no nosso dia-a-dia, quando encontramos as nossas calças jeans com um dos filhos dentro, quando ficamos “p” da vida pra saber onde eles enfiaram o nosso LP Black Sabbath do Black Sabbath e outros, quando a gente fala pra eles já crescidinhos que vamos cair na estrada e não sabemos bem quando voltamos, quando vira-e-mexe citamos em termos de cultura que eles são caretas, quando presenciamos eles ouvirem de amigos e a contragosto que seus pais são “cool”, quando é notório que temos mais amigos “descolados” e em quantidade do que eles no Facebook, …
Sob as diversas formas de observar esta nossa existência, se percebe uma dualidade que não é antagônica e conflitante, mas que não oferece condição de avaliarmos a verdadeira dimensão de ser jovem e meia-idade, mostra apenas as suas diversas combinações, e que em cada um de nós, e a seu modo, se pronuncia num estado de ser, numa mistura única.
Pessoalmente, estamos ávidos por explorar todas as combinações desta mistura, vivendo o melhor do novo e velho, da ousadia e equilíbrio, da R1 e Road King, da pista e trilha, da pressa e paisagem, do bate-volta e camping, … e a cada parada, deixar que ela continue a ser única.
Dose e viva a medida exata de sua existencial mistura.
Fonte: Autor Reinaldo Brosler - VP Águias do Vale MC - Administrador do site Riders Of Freedom


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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Passa Tempo - versos de Marina Rabelo





Uma madrugada
A dois

Às três da manhã
De quatro
De cinco maneiras

E seis longos beijos

Às sete despedida
De oito minutos
Até a volta

Até às nove
Conto até dez
E a saudade já se faz conta
Na folha rabiscada
Com seu nome em vermelho

E quando chega a noite
Tendem ao infinito
Nossos beijos


Marina Rabelo
Natal, RN, Brasil


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

E tudo mudou!


E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone


A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo.


Luis Fernando Veríssimo

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