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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como Folha ao Chão

Folha ao Chão

Ao sabor do vento partimos
sem compreender se cumprimos
nossos destinos ou desatinos
sem dar contas se sabemos
ou apenas sentimos

É assim, hora nos braços da razão
hora carregados na ventania da emoção.
Qual realidade temos percepção?
Donde cativos lutamos por libertação?

Neste ciclo de ilusões
contemplamos a morte
é certo que não há nesta vida
escapar de tal sorte.

Nesta vida efêmera
que há de ser eterna
Porque és tão dura e não terna?
Para sempre neste chão
uma sepultura nos espera

Mas não cai uma folha
sem assim DEUS consentir,
nada ao ETERNO lhe escapa,
nada que o INFINITO não contenha

Não somos folhas secas
que vão ao chão
somos reflexo do ETERNO,
isto desde a Criação

Daniel Vinhas ® 20/08/11

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